COMO DEVE SER FEITA A ESTERILIZAÇÃO DE MATERIAIS HOSPITALARES?
A esterilização de materiais hospitalares é um processo que deve ser realizado cuidadosamente e com as ferramentas mais eficazes para evitar qualquer contaminação no produto final.
Por isso é fundamental selecionar o processo de esterilização conforme o tipo de material, avaliar a efetividade do procedimento e manter normas para garantir isenção microbiana no produto.
Quer saber como deve ser feita a esterilização de materiais hospitalares? Então não deixe de ler estas informações no post de hoje!
Como funciona a esterilização de materiais hospitalares?
Trata-se de um processo no qual são eliminadas todas as formas microbianas viáveis e suas estruturas esporuladas, deixando o produto acessível para a realização de novos procedimentos no paciente.
Todavia, a esterilização é pautada em normas da vigilância sanitária, principalmente na escolha do agente esterilizante, no limite de processos por material e nas condições de infraestrutura para realizá-la corretamente.
Também são preconizadas as boas práticas quanto à escolha do material, o levantamento de indicadores de efetividade da esterilização e da capacitação de pessoal, entre outras variáveis que influenciam significativamente a eficácia do procedimento.
Quais são os métodos de esterilização?
As metodologias utilizadas para exterminação microbiana e suas formas mais resistentes são por meio do calor úmido (autoclave), radiação ionizante, substâncias químicas líquidas e luz ultravioleta (mais utilizada em ambientes de pesquisa).
Esterilização por calor úmido
A autoclave é um equipamento muito utilizado nas instituições de saúde. Os materiais são colocados dentro desse aparelho e submetidos a altas temperaturas para eliminar todas as formas de vida microbiana.
A ação combinada de temperatura, pressão e vapor promove a desnaturação das proteínas dos microrganismos e termocoagulação, eliminando os microrganismos viáveis.
Ressalta-se que é importante fazer a calibração e a validação periódica do aparelho, coletar amostras aleatórias para medir a efetividade por meio de indicadores biológicos e avaliar constantemente as atividades realizadas pelos funcionários.
Esterilização por substâncias químicas
O método de esterilização de materiais médicos por meio do uso de substâncias químicas é representado pelo glutaraldeido. Essa ferramenta é indicada para materiais de endoscopia, odontologia e outros itens que não podem ser submetidos ao calor úmido.
O processo de imersão é de, no mínimo, 8 horas, sendo determinada a lavagem com álcool ou água estéril após esse procedimento. Para não causar toxicidade no manipulador e devido ao odor forte, recomenda-se o uso de luvas e máscara de proteção.
Esterilização por radiação
A esterilização por radiação ionizante é indicada para materiais termossensíveis, sendo uma técnica econômica e segura. Devido a isso, as instituições de saúde despertam grande interesse no método.
A radioesterilização é mais vantajosa se comparada aos demais processos, pois os produtos já se encontram em sua embalagem original durante toda a exposição, o que diminui o risco de contaminação posterior. Além disso, a penetração dos raios ionizantes é uniforme, assegurando essa atividade em toda a estrutura do material.
Outra vantagem é a compatibilidade de materiais que podem ser submetidos por essa prática, proporcionando uma gestão mais eficiente da esterilização.
A esterilização de materiais hospitalares é um processo necessário, porém a análise de compatibilidade e custo são fatores que influenciam na escolha do método. Sendo assim, é imprescindível o conhecimento técnico adequado, o controle de qualidade dos processos e o treinamento dos funcionários.
E você, ainda tem dúvidas sobre esterilização de materiais médicos? Então, deixe seu comentário!
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