Entender a importância de formar uma comissão de radioproteção interna é essencial à segurança de quem atua na área de radiologia. Médicos e dentistas que dependem desse recurso necessitam de medidas que protejam a saúde dos operadores e dos pacientes durante esses procedimentos.

Considerando os riscos associados à radiação ionizante e os impactos ambientais, econômicos e sociais que ela representa, confira a importância de formar uma comissão de radioproteção na sua clínica. Veja como essa comissão funciona e quais as suas atribuições na garantia de mais segurança para os seus serviços. Acompanhe!

Afinal, o que é radiação?

Na prática, é importante entender as implicações que envolvem o conceito de radiação e a importância da formação de uma comissão de radioproteção. A radiação é um modo de propagação de energia sob a forma particulada ou de ondas eletromagnéticas. Uma das características dessas ondas é que elas podem se propagar, praticamente, à velocidade da luz (300.000.km/s).

Para facilitar a compreensão — e também para não fugir do propósito deste artigo — talvez tenhamos que deixar de lado, pelo menos por enquanto, mais particularidades das ondas eletromagnéticas, bem como de seus campos elétricos e magnéticos. A princípio, o ideal é se conscientizar sobre a importância de buscar meios de se proteger dos efeitos da radiação.

Devido às suas características, as partículas radioativas se dispersam no ar e podem provocar danos irreversíveis à saúde e ao meio ambiente. Em relação à saúde de quem opera esses equipamentos e dos pacientes, é preciso esclarecer os danos que a radiação ionizante pode causar ao organismo. Dependendo da intensidade, as partículas podem atravessar a pele e prejudicar os tecidos, órgãos e ossos.

Quais os principais efeitos da radiação?

Os prejuízos da radiação dependem de diferentes fatores, como a intensidade da radiação e o tempo de exposição. Existe um limite máximo de radioatividade que o corpo humano é capaz de suportar sem causar graves danos. Nisso reside a preocupação com a manipulação desses equipamentos sem a devida proteção e cuidado.

Como uma comissão de radioproteção funciona?

Antes de falar sobre o funcionamento e atribuições da comissão de radioproteção, convém destacar que a definição de Radioproteção está intrinsecamente associada a um conjunto de cuidados inseridos nos trâmites da Segurança do Trabalho. Mas, contextualmente, a radioproteção apresenta suas particularidades e funções de acordo com o ambiente e o controle de qualidade exigido.

Assim, elaborar uma comissão de radioproteção é importante para ajudar a minimizar os riscos que essas atividades simbolizam. Ajuda, ainda, no efetivo controle da intensidade do material radioativo a ser utilizado, na melhor gestão de rejeitos radioativos, assim como no armazenamento e no transporte de fontes radioativas.

Ao estabelecer esses parâmetros, a gestão terá mais facilidade em adequar o estabelecimento à legislação — como a RDC 330, por exemplo — e respeitar os limites e a intensidade de exposição dos profissionais e pacientes. Logo, é necessário repensar estratégias que garantam a segurança da atividade radiológica e promovam o respeito à saúde integral.

Entre as atribuições da comissão de radioproteção, as mais relevantes são:

• Propor medidas para minimizar o tempo de exposição de funcionários e pacientes;
• Verificar a distância correta entre o material radioativo e o colaborador em serviço;
• Definir um regimento interno, fiscalizar e discutir situações de risco;
• Incentivar a capacitação técnica e a atualização dos operadores;
• Zelar para que existam avisos de sinalização nos locais de risco;
• Melhorar a comunicação entre os colaboradores desse campo;
• Acompanhar, mais de perto, as rotinas dos profissionais.

Quais os cuidados que a comissão de radioproteção deve ter?

Enumeramos os principais cuidados que a comissão de radioproteção deve ter. Observe!

Zelar pela proteção e segurança de operadores

A radioproteção não é voltada apenas para a segurança da operação de reatores nucleares. Ela também envolve medidas focadas na proteção e na segurança de operadores que desenvolvem atividades que utilizam fontes radioativas no setor médico, industrial e nos agronegócios.

Adequar o estabelecimento às exigências dos Órgãos normativos

A elaboração de uma comissão com essa finalidade ajuda a garantir que a clínica caminhe em conformidade com a legislação e com todas as normas vigentes. Além de proteger os operadores, cumprir esses requisitos é parte importante da adequação do estabelecimento às exigências dos Órgãos normativos.

Promover ações educativas

Além das leis e normas, também é preciso disseminar uma cultura favorável à radioproteção junto às equipes que desempenham essas atividades. Promover essa conscientização é fundamental para alcançar os objetivos da instituição e trabalhar em segurança.

A gestão pode apostar também em ações educativas, na orientação e na capacitação de profissionais, bem como em parcerias com instituições que tenham expertise nesse ramo. Por isso, o ideal é buscar estratégias que reduzam custos, mas que também controlem as manifestações biológicas que geram complicações à saúde.

Como a RadCare pode ajudar?

Com mais de nove anos de experiência no mercado, a RadCare pode contribuir para aumentar o nível de qualidade e segurança da sua clínica ou laboratório. Nossa meta é oferecer um suporte em radioproteção capaz de auxiliar no controle do dano biológico produzido por essas atividades que utilizam material ionizante.

Ainda há grande necessidade de buscar alternativas que representem soluções mais viáveis no controle dos efeitos das radiações sobre o corpo humano. Nesse sentido, a elaboração de uma comissão de radioproteção é uma forma segura de ajudar os gestores a alcançar essa meta.

Por fim, é preciso compreender os riscos que a radiação ionizante representa para o ambiente de trabalho e para os pacientes. Por isso, contar com o apoio de uma empresa especializada em proteção radiológica é tão relevante quanto a elaboração de uma comissão de radioproteção.

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